Resumo
A imobilização digital no tratamento das fracturas e lesões tendinosas da mão, quer de forma cirúrgica ou médica, são frequentemente causadoras de rigidez e défices funcionais da mão, transitório ou definitivo. A mobilização precoce da cadeia digital e enrolamento da mão é essencial para prevenir essas sequelas, algo que no entanto pode comprometer o tratamento cirúrgico efetuado, se essa mobilização não se efetuar de forma controlada e em relativa descarga das estruturas intervencionadas ou lesadas. O dispositivo é utilizado para tratamento/reabilitação da cadeia digital em regime de tratamento médico conservador e pós cirúrgico de lesões do aparelho extensor, flexor e fracturas das falanges. Permite o posicionamento das cadeias digitais em diferentes ângulos de flexão/extensão relativos aos dedos vizinhos, com a consequente “descarga” dos extensores, flexores ou intrínsecos, conforme o posicionamento digital. O dispositivo é formado por um polímero estrutural que dá forma e garante a rigidez e por um polímero de revestimento suave de forma a evitar atrito com a epiderme. Possui meios de inserção e meios de apoio interligados admitindo múltiplas combinações o que permite a extensão/flexão dos dedos e um ajuste da posição dos dedos ao longo do tratamento, adaptando assim a solução de tratamento em função do diagnóstico.
Aplicações e/ou Mercado alvo
Tratamento e reabilitação da cadeia digital em tratamento conservador e pós-operatório. Imobilização relativa digital com mobilização dinâmica e activa.
IPC
A61F5/10
Número da publicação
PT109642
Publicação
Data de publicação
29 de setembro de 2016
Estado do DPI
Patente Portuguesa PT109548- Concedida
Inventores
Cyril Dos Santos
Artur Jorge dos Santos Mateus
Pedro José da Silva Carreira
Carlos Manuel Diamanjá Aguiar Ramos De
Pina
Sara Isabel Da Silva Biscaia
Requerentes
Instituto Politécnico de Leiria
Contactos
otic@ipleiria.pt